segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Novos TOC! (poucos mas bons!)

«Vocês serão os braços desta Instituição junto da sociedade civil.»

No início, os candidatos a tal missão eram 1 696, no final resistiram 152.

Pelo caminho ficaram 1 544.

Os números do último exame de acesso à profissão, realizado no passado dia 31 de Outubro, falam por si e estão sujeitos às interpretações mais variadas. Uma delas, apontará, certamente, para a maior exigência e salto qualitativo que se deseja imprimir à profissão e que podem ser subentendidas também na afirmação de Domingues de Azevedo, presidente da Direcção da OTOC.

Em torno dessa e de outras ideias girou a intervenção do responsável máximo da Ordem na cerimónia de entrega dos certificados aos novos membros, realizada no passado dia 2 de Fevereiro na sede da Instituição.

«Passaram a fazer parte desta família, mas é preciso que cada um tenha bem vincados dentro de si os valores de ética e deontologia», lembrou Domingues de Azevedo diante de uma plateia onde abundavam os rostos jovens, mas onde era possível também encontrar novos membros a acusarem já o desgaste dos anos, prova, afinal, de que nunca é tarde para apanhar o comboio da profissão.

«Esta é uma actividade de constantes desafios e permanentes actualizações. Não tenham dúvidas de que, por vezes, o desânimo tomará conta de vocês. Mas se assentarem a vossa acção na qualidade e na honorabilidade, mais cedo ou mais tarde o sucesso há-de bater-vos à porta», continuou o presidente da OTOC que não se cansou de acentuar a importância da vertente ética: «Nunca se esqueçam de que, se preterirem os valores deontológicos e éticos, eles acabarão sempre por reverter em vosso prejuízo.»

Num auditório que, a exemplo de cerimónias anteriores, registava lotação esgotada e onde os rostos femininos imperavam (do total de aprovações 57 por cento são mulheres) Domingues de Azevedo apontou depois para o futuro e para os desafios trazidos pelo novo ano. «Quando dizemos que queremos um profissional que crie valor nas empresas, pensamos em alguém que não seja um peso morto na estrutura da empresa, alguém a quem a entidade patronal não regateie o ordenado.»

Essa realidade será mais visível com a introdução do SNC: «As veredas que o POC nos colocou acabaram, como terminaram também as contabilidades por correspondência. O contabilista, com o SNC, tem de mostrar-se vivo e activo, alguém que está obrigado a conhecer o negócio.»

Texto integral disponível na Revista TOC n.º 119 - Fevereiro 2010

5 comentários:

Anónimo disse...

9% de Aprovados, depois o Burro sou Eu.....

Anónimo disse...

Uma VERGONHA é este o resultado da dita ORDEM, que em vez de Ordenar Desordena.... Enfim

Anónimo disse...

LOL, nao está ali a colega que copiou tudo pelo parceiro do lado, mas pronto, 91% são burros os 9% são inteligentes.
Os meus sinceros parabéns a quem passou,mas só realçar que dos 152 estão ali alguns à custa do freguês do lado.Parabéns à maquina que corrige os exames...LOL
9% de aprovados...

Anónimo disse...

Esta dos poucos mas bons é um espectáculo cara OTOC, mas se poucos são bons, então os de Junho são do melhor que há. Acho que todas as empresas deviam recorrer aos tocs formados em junhos, porque a % foi tão curta que nem anunciam aqui.Falou-se em 2%? ou será menos?

Anónimo disse...

que titulo ridiculo...

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