domingo, 17 de janeiro de 2010

Eleições OTOC: Lista C apresenta candidatura

Lista C, encabeçada pelo candidato a bastonário Vitor Vicente foi apresentada dia 16-01-2010 em Paredes

O semanário "Verdadeiro Olhar" noticia:


«A “Alternativa com Futuro”, lista (C) candidata à liderança da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas...... (OTOC), acusou, este sábado, em Paredes, Domingues Azevedo, actual presidente da Câmara dos TOC e presidente em exercício da OTOC, de “despesismo”, de aposta em obras emblemáticas “de vaidade” e de fazer “negociatas políticas”.

As afirmações foram proferidas na primeira apresentação pública, realizada em Paredes, por, segundo a lista, quererem estar mais próximo daqueles que pretendem representar, sendo que é no norte do país que estão 50 por cento dos profissionais do sector.

Lista quer maior independência política

"Diz-se que somos uma lista fraca, sem estrutura, irresponsável, que surgiu acidentalmente e que está contra a ordem e os profissionais; que nos falta currículo e experiência associativa, mas somos TOC e isso é mais importante que isso tudo", explicou Joaquim Antunes, um dos membros da lista C.

Ao contrário dos actuais dirigentes, os elementos desta candidatura andam no terreno e conhecem as dificuldades, disse, falando do inconformismo face ao actual estado da profissão. "Há desemprego, há dificuldade em entrar no mercado de trabalho quando, há outros que vêem clientes fugir e enfrentam concorrência desleal", alertou.

"Colagem política" e "despesismo", com milhões investidos num Fundo de Pensões que não terá bom retorno e com a actual direcção a querer uma sede faustosa e uma Casa TOC em Lisboa, sendo também estes quem define o seu próprio vencimento, foram algumas das acusações lançadas. A "Câmara (dos TOC) movimenta, por ano, 18 milhões de euros que deviam ser aplicados naquilo que precisamos e não em obras", frisou Joaquim Antunes.

Por seu lado, Vítor Vicente, TOC desde 1994 e candidato desta lista a bastonário da Ordem salientou os objectivos desta candidatura. Mudar os estatutos, dando voz aos TOC nas decisões; defender o voto presencial; limitar mandatos; dar novas funções às representações regionais, apostando na descentralização para criar dinamismo local, e criar um pólo da Ordem no Porto; mais formação; melhorias no sistema de acesso à profissão, criando um programa de estágios; mais transparência, democracia e participação são alguns dos objectivos establecidos.

Vítor Vicente defende também que haja independência política da Ordem já que até agora existe "seguidismo", afirmou.»

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma agradavel surpresa , sem medo tocam nas feridas .

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